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História de Salvador
A região que abriga a Cidade do Salvador da Bahia era habitada pelos tupinambás, no século 15. Em 1501, os portugueses instalaram seu padrão de posse no dia de Todos os Santos e batizaram, com esse nome, a grande baía em volta.
Em torno de 1509, Caramuru, sobrevivente de um naufrágio, uniu-se aos índios em um povoado que viria a ser um porto estratégico para os navios de passagem, franceses e portugueses. Por volta de 1520, a Bahia de Caramuru já era o principal porto do Brasil e assim continuou até o século 19, mesmo após a fundação de São Vicente.
Em 1534, a Capitania da Bahia foi doada a Pereira Coutinho, que estabeleceu uma vila na Barra, em 1536.
Em 1548, após a morte de Pereira Coutinho, Dom João III, rei de Portugal, nomeou Thomé de Sousa Governador do Brasil e o incumbiu colonização efetiva da América Lusitana. Thomé de Sousa desembarcou no Porto da Barra, em 29 de março de 1549, e construiu a Cidade do Salvador, de acordo com o projeto de Luís Dias, para ser a Cabeça do Brasil.
Nas décadas seguintes, Salvador tornou-se uma das principais cidades da América, recebeu várias ordens católicas que fundaram suas igrejas e a primeira catedral do Brasil. Em 1624, foi invadida pelos holandeses e reconquistada no ano seguinte.
No século 18, Salvador já contava com uma Escola de Engenharia, que funcionava no Forte de São Pedro, e uma universidade. Sim, os Estudos Gerais do Colégio dos Jesuítas foram meritoriamente a primeira universidade do Brasil. A Escola de Engenharia formou um dos primeiros grandes engenheiros brasileiros: José Antônio Caldas (1725-1782).
Em 1763, a capital do Estado do Brasil foi transferida para o Rio de Janeiro. Salvador continuou a ser a Capital Eclesiástica da América Lusitana, até 1891, e a Capital Jurídica de sua parte norte, até 1808.
Salvador também continuou a ser a maior cidade da América Lusitana até o início do século 19, quando o Príncipe Regente Dom João estabeleceu na cidade a sede da Corte Portuguesa, por 35 dias, em 1808.
De 1822 até Dois de Julho de 1823, o Recôncavo Baiano foi o principal palco da Guerra da Independência do Brasil.
Até boa parte do século 19, Salvador continuou sua pujante evolução cultural e econômica. Nesse século, a Bahia era um celeiro de intelectuais e foi pioneira no Brasil em várias áreas importantes. Inaugurou a primeira grande casa de espetáculo do País, o Theatro São João, a primeira Faculdade para profissionais liberais, a Faculdade de Medicina da Bahia, a primeira grande Biblioteca Pública, entre outras importantes instituições. A Cidade ainda abrigava um dos maiores portos da América e um poderoso comércio.
O século 19 assistiu às muitas contribuições dos empreendedores baianos. Os engenheiros baianos foram de grande importância à construção do Brasil, a começar por Theodoro Sampaio e os irmãos Rebouças, que se destacaram na construção de estradas, ferrovias, portos e obras de saneamento em todo o Brasil. Os irmãos Lacerda construíram o maior elevador público do mundo na época.
No início do século 19, Salvador deixou de ser a maior e a mais rica cidade do Brasil, ultrapassada pela capital, o Rio de Janeiro. No final do século, a Cidade iniciou sua decadência, sendo ultrapassada por São Paulo e, no início do século 20, também ultrapassada por Recife (...).
Nos anos '60, começou a segunda grande reestruturação urbanística de Salvador, seguindo o plano viário do arquiteto baiano Mario Leal Ferreira. Foi construída a Avenida Contorno e grandes avenidas de vale, interligando os bairros. Continuou pelos anos '70, com a Paralela, o CAB e a nova Rodoviária.
A primeira cidade do Brasil vem ganhando novo fôlego, estendendo-se para longe do Centro Histórico, que foi restaurado. A cidade é um canteiro de obras. Contribui o fato de que duas das maiores construtoras do País são baianas: a Odebrecht e a OAS.
A Cidade, construída em dois andares, é historicamente uma das mais importantes da América. A evolução de seu perfil, visto da Baía de Todos os Santos, ao longo de mais de quatro séculos, é fascinante. Além disso, as contribuições de seu povo para a cultura brasileira e mundial são imensas.
Por Jonildo Bacelar, em Guia Geográfico: Cidade do Salvador
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